segunda-feira, 6 de abril de 2009


Os sem abrigo


Está frio é Inverno
Andamos cheios de roupa
Vento e chuva que inferno
Que a roupa parece pouca

Calçamos botas e meias
Vestimos casacos quentes
De camisolas andamos cheias
Nem assim estamos contentes

Bons cobertores na cama
E mais uma coberta quente
Um belo e quente pijama
È o ideal para toda a gente

Já alguma vez pensou
Em alguém sem abrigo?
No banco onde espernoitou
Sem se defender do perigo

O frio que eles passam
Nestas noites de Inverno
O gelo que os trespassam
Isso é o verdadeiro inferno

Quantas vezes dou por mim
A pensar nos sem abrigo
Fico com tanta dor em fim
E revoltada comigo

Por não poder ajudar
Quem abrigo já não tem
Fome e frio estão a passar
Eles são filhos de Deus também

Alguns é por opção
Que na rua estão a viver
Não sei qual a é a razão
Mas sei que estão a sofrer

Outros é por pura miséria
Que na rua estão a dormir
Isto é uma coisa muito séria
E tristeza faz-nos sentir

Também estão nas ruas
Muitas e muitas criancinhas
Com fome e semi-nuas
Coitadas das pobrezinhas

Não sei como se aguenta
Tanta tristeza e tanta dor
Da fome que os atormenta
Ajudai-os meu Senhor

Meu Deus estou Vos a pedir
Ajudai os sem abrigo
Não deixeis que continuem a sentir
Que a vida deles está em perigo

Eles Vossos filhos são
Como qualquer um de nós
Fazei que não lhes falte o pão
E que não se sintam sós

Dai-lhes uma vida melhor
Não os deixeis mais sofrer
Que eu acho Bendito Senhor
Eles irão vos agradecer!


ROSA COSTA

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