domingo, 19 de abril de 2009


Os cegos


Deve ser muito triste
Viver na escuridão
Mas a cegueira existe
Vamos falar disso então

Que tristeza meu Senhor
Não poder ver a luz do dia
Não ver rostos, não ver cor
Não saber se é noite ou dia

Estão sempre na escuridão
Mas conseguem trabalhar
È preciso dar-lhes a mão
Nunca os desencorajar

Há que dar oportunidades
A todos os invisuais
E adaptar as nossas cidades
Para termos regalias iguais

Mais escolas para invisuais
Computadores adaptados
Cada vez precisamos de mais
Não podemos ficar calados

Sabendo ler e escrever
È mais fácil trabalhar
Eles também teem que comer
E famílias sustentar

Mesmo com falta da visão
São pessoas de valor
Conseguem com dedicação
E com a ajuda do Senhor

Os cegos não são coitadinhos
São pessoas como nós
Dando-lhes apoio, abrindo-lhes caminhos
Fazem o que não fazemos nós

Teêm muita inteligência
Fazem uma vida quase normal
Só lhes falta a experiencia
De ver a luz afinal

Mas mesmo sem ver a luz
E só ver escuridão
Ele próprio se conduz
Com uma bengala na mão

Se os olhos você tapar
E sair pela rua fora
Valor aos cegos vai dar
E respeitá-los a toda a hora

Eles de muito são capaz
Só querem oportunidades
Mudem as coisas que estão más
Dentro das nossas cidades

Ponham o sinal sonoro
Nos semáforos por exemplo
Os cegos já não ignoram
E passam só no seu tempo

Deixam de haver acidentes
Em cima das passadeiras
Sejam lá mais conscientes
Tirem-lhes mais esta barreira

Se cada um de nós ajudar
Vamo-nos sentir melhor
Devemos os cegos tratar
Com respeito e muito amor.


ROSA COSTA

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