quarta-feira, 29 de julho de 2009


Factos da vida real


Seu nome era Maria
Loirinha e bem alegre
Com duas irmãs vivia
E seus pais em Portalegre

Gente pobre e humilde
Mas eram muito felizes
Maria, Fátima e Matilde
Nessa terra criaram raízes

Bem pequenas as crianças
O seu paizinho morreu
Vivem apenas de lembranças
Do carinho que ele lhes deu

Passado algum tempo
A mãe voltou a casar
Pois faltava o sustento
Para as filhinhas criar

Com apenas oito anos
A pequenina Maria
Estragaram-lhe os planos
Já não brincava, nem ria

A família preocupada
Pois a menina nem comia
Via-se desesperada
E a piorar dia a dia

Um dia á mãe contou
Que o padrasto a violava
A mãe não acreditou
E deu-lhe uma bofetada

Maria desesperava
Pelos maus-tratos que tinha
Nem com a mãe dela contava
Que só batia á criancinha

Depois de passado um ano
E de tanto a filha mal tratar
Ela chega a casa e vê o fulano
Com a Matilde a brincar

Brincadeiras de casal
Não era de filha e pai
A mãe sentiu-se muito mal
E logo no chão ela cai

Afinal era verdade
O que Maria contava
Matilde com pouca idade
Sabia o que se passava

Nunca contou a ninguém
Pois o padrasto a ameaçava
Se ela conta-se á mãe
O padrasto a matava

A mãe juntou as crianças
E com elas conversou
Com um pouquinho de esperanças
À Fatinha perguntou

Era a filha mais velhinha
Daquelas três irmãs
Disse á mãe vê se adivinhas
Que eu contar não sou capaz

Ao ver três filhas desonradas
Pelo homem que ela amava
Ficou tão desesperada
E jurou que o matava

A Maria coitadinha
Era muito inteligente
Então disse ó mãezinha
Pensa agora um pouco na gente

Agora sabes a verdade
Não o mates por favor
Queremos-te em liberdade
Para nos poderes dar amor

Vamos entrega-lo á policia
Para ele sofrer na prisão
Temos que confiar na justiça
Vamos ser felizes desde então

Como és esperta Maria
È isso que vou fazer
Espero que me perdoes um dia
Por eu não te defender

Se eu teve-se acreditado
No que dizias filhinha
Muito mal tinha evitado
A culpa também foi minha

Não penses nisso mãe
Está tudo perdoado
Mas não ponhas mais ninguém
No lugar do paizinho amado

Ele era pai de verdade

Por isso criou-nos com amor
Dele sinto tanta saudade
Mas está com Deus nosso Senhor

Outro homem eu não quero
Acredita minha filhinha
Vosso perdão eu espero
P’ra vossa felicidade e minha!


ROSA COSTA

Obrigada aos bombeiros


Temos Portugal arder
Que até mete aflição
Venham bombeiros a correr
Acalmem meu coração

Quase todos os incêndios
Teem uma mão criminosa
Senhores Guardas então prenda-os
Quem vos pede é amiga ROSA

Eu vivi bem de perto
Aflição que mete o fogo
Mas os bombeiros é certo
Acalmaram logo o povo

Eu admiro os bombeiros
Pelo trabalho que fazem
São eles sempre os primeiros
A todos dão-nos coragem

Se os bandidos criminosos
Tivessem um coração
Seriam bem mais bondosos
Para o bem da Nação

Nosso país já é pobre
Não o faças ir mais ao fundo
Pede a Deus um coração nobre
Para o bem de todo o mundo

Que prazer é que te dá
Atear fogo ás serras
Muita gente morrerá
Ao tentar salvar as terras

Já tanto bombeiro morreu
Para ajudar desconhecidos
Tanto coração sofreu
Pelos seus ente queridos

Deus dê sempre muita força
Aos nossos soldados da paz
Que mesmo com muita força
Custa muito ser eficaz

Tanta casa em ruína
De ver mete aflição
O fumo é uma cortina
Que cobre meu coração

Uma vida a construir
De sol a sol trabalhar
Para logo a seguir
Nem ter a onde morar

O fogo é o maior ladrão
Que temos perto de nós
Só nos deixa a solidão
De resto ficamos sós

Bombeiros de todo o mundo
A todos sem excepção
Um obrigado bem profundo
E um forte chi-coração



ROSA COSTA

quarta-feira, 22 de julho de 2009


Meu coração


Meu coração
Matas-me de emoção
A qualquer hora do dia
Quando estou triste
Quase não resiste
Deixas-me em euforia
Quando estou alegre
Me sinto mais leve
Tu sabes que é assim
Ao receber noticia boa
Bates-me á toa
Mas eu gosto assim
Sabes coração
És um amigão
Estás-te a portar melhor
Os médicos ajudaram
Mas sei que não te curava
Sem ajuda do Senhor
Coração meu companheiro
És honesto e verdadeiro
Sem ti não podia viver
És um bem tão precioso
Quero-te bem corajoso
Não me apetece morrer
Tu és amigo do peito
Coração tenho o direito
De te pedir um favor
Não pares por enquanto
Sabes é que eu gosto tanto
De viver com teu amor
Estás cheiinho de amor
A transbordar em teu redor
Amas a vida e o mundo
Amas também a humanidade
E para falar a verdade
Não vivo sem ti um segundo!!!


ROSA COSTA

terça-feira, 7 de julho de 2009


Cuidado com os amigos falsos


Por vezes achamos que temos amigos
Mas oiçam o que vos digo
Muitas vezes é só fachada
Entram nas nossas vidas
Fazem-se de muito queridas
E nos estamos enganadas

Abrimos a nossa casa
Nosso coração também
De amigos não teem nada
E só falsidade que teem

Metem-nos no coração
Enquanto algo podem levar
Mas se nos ver numa aflição
A casa deixa de frequentar

Querem saber da nossa vida
Fazendo carinha boa
É uma amiga muito querida
Que lá fora tudo esterroua

Inventa coisas a toa
Quando não tem que dizer
Põe de rastos uma pessoa
Que só mais tarde vem a saber

Enquanto tem que levar
É amiga de paixão
Mas se a fonte secar
Acaba-se a compreensão

Devemos fazer cuidado
Com os amigos que fazemos
Para não andar enganado
E as consequências sofrermos

Amigos teem de ser verdadeiros
Para as horas boas e mas
Podem ser poucos mas porreiros
Sem andarem a falar por traz

Nem todos aos que amigos chamamos
Sabem o que e a amizade
Ainda que sejam poucos adoramos
Ter amigos de verdade

ROSA COSTA