EU NÃO SOU POETISA
Gostava de ser poetisa
Sentir a vida como uma brisa
E palavras caras escrever
Mas faço umas simples rimas
Por vezes até são tímidas
Não querendo os poetas ofender
Pouco culta eu sei que sou
Mas a vida me ensinou
Já alguma coisa boa
Ensinou-me a gostar
De escrever a rimar
Não sendo coisas á toa
Escrevo de tudo e de nada
Escrevo para a pessoa amada
Ou apenas sobre uma flor
Mesmo sem poetisa ser
Eu adoro escrever
E faço-o com muito amor
Ao meu pai acho que o devo
Lembro-me dele quando escrevo
Era o obi dele preferido
Tão cedo não penso parar
Foi ele que me fez gostar
O meu paizinho querido
A poesia é complicada
Por muitos admirada
Tal grande é a inspiração
È bom ouvi-la atentamente
Que eu sei que a muita gente
Chega-lhe bem ao coração
Poetisa sei que não sou
Rimando eu para aqui estou
Mas gostava de o ser
Saber brincar com as palavras
Sejam doces ou amargas
Mas irei ainda aprender
Rimas simples como as minhas
Podem ser até fraquinhas
Mas faço o melhor que sei
Poetisa não chego a ser
È mais para me entreter
Pois de rimar sempre gostei
Gosto de falar do amor
E de Deus nosso Senhor
Até da chuva posso falar
Isto é uma alegria
Quando se faz poesia
Mas ela sempre a rimar
Não se ofendam os poetas
Pois escrevem coisas tão certas
E eu poetisa não sou
Escrevo á minha maneira
Em forma de brincadeira
Não diga que não gostou?!
ROSA COSTA
1 comentário:
estàs enganada quem assim escreve é sim poetisa...
Enviar um comentário