quarta-feira, 1 de abril de 2009


EU NÃO SOU POETISA

Gostava de ser poetisa
Sentir a vida como uma brisa
E palavras caras escrever
Mas faço umas simples rimas
Por vezes até são tímidas
Não querendo os poetas ofender

Pouco culta eu sei que sou
Mas a vida me ensinou
Já alguma coisa boa
Ensinou-me a gostar
De escrever a rimar
Não sendo coisas á toa

Escrevo de tudo e de nada
Escrevo para a pessoa amada
Ou apenas sobre uma flor
Mesmo sem poetisa ser
Eu adoro escrever
E faço-o com muito amor

Ao meu pai acho que o devo
Lembro-me dele quando escrevo
Era o obi dele preferido
Tão cedo não penso parar
Foi ele que me fez gostar
O meu paizinho querido

A poesia é complicada
Por muitos admirada
Tal grande é a inspiração
È bom ouvi-la atentamente
Que eu sei que a muita gente
Chega-lhe bem ao coração

Poetisa sei que não sou
Rimando eu para aqui estou
Mas gostava de o ser
Saber brincar com as palavras
Sejam doces ou amargas
Mas irei ainda aprender

Rimas simples como as minhas
Podem ser até fraquinhas
Mas faço o melhor que sei
Poetisa não chego a ser
È mais para me entreter
Pois de rimar sempre gostei

Gosto de falar do amor
E de Deus nosso Senhor
Até da chuva posso falar
Isto é uma alegria
Quando se faz poesia
Mas ela sempre a rimar

Não se ofendam os poetas
Pois escrevem coisas tão certas
E eu poetisa não sou
Escrevo á minha maneira
Em forma de brincadeira
Não diga que não gostou?!
ROSA COSTA

1 comentário:

Luis filipe disse...

estàs enganada quem assim escreve é sim poetisa...