A vida
Quanta criança que cresce,
Como um botão que floresce
Com o miminho dos pais,
São tratadas com carinho
Não se vá magoar o menino
Nem estragar seus ideais!
O menino vai crescendo
No miminho vai vivendo
E torna-se um homenzinho,
Seus pais muito orgulhosos
Até se sentem vaidosos
Com a inteligência do rapazinho,
Assim o tempo vai passando
Já é moço vai namorando
Tornou-se um homem feliz!
Casou, já saiu de casa
Da mãe já deixou a asa
Tem tudo que sempre quis,
Seus pais foram envelhecendo
Com a doença sofrendo
E tudo se complica,
O filho larga-os sozinhos
Aos cuidados dos vizinhos
E a seus pais explica:
Não vou estragar minha vida,
Que me está a ser tão querida,
Para de vós eu cuidar
Esqueceu-se aquele filho,
Que pelos pais foi querido
E nada lhe deixaram faltar!
Assim vai vivendo contente
Não se lembra daquele ventre,
Que um dia o deitou ao mundo
E daquelas mãos calejadas,
Pelo trabalho mal tratadas,
Dá um desgosto profundo!
Um dia ele vai entender,
Que está a envelhecer
E vai pensar em seus pais
Aí se irá arrepender,
Mas com remorsos irá viver,
Pois será tarde de mais!!!
ROSA COSTA
1 comentário:
Lamentavelmente é a realidade dos dias de hoje.
Muito lindo o teu poema Rosinha, cheio de verdades.
Felizmente ainda existem filhos que não esquecem os sacrifícios dos pais para os criarem. Filho és, pai serás.
Bjito amigo minha querida.
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