Factos da vida real
Seu nome era Maria
Loirinha e bem alegre
Com duas irmãs vivia
E seus pais em Portalegre
Gente pobre e humilde
Mas eram muito felizes
Maria, Fátima e Matilde
Nessa terra criaram raízes
Bem pequenas as crianças
O seu paizinho morreu
Vivem apenas de lembranças
Do carinho que ele lhes deu
Passado algum tempo
A mãe voltou a casar
Pois faltava o sustento
Para as filhinhas criar
Com apenas oito anos
A pequenina Maria
Estragaram-lhe os planos
Já não brincava, nem ria
A família preocupada
Pois a menina nem comia
Via-se desesperada
E a piorar dia a dia
Um dia á mãe contou
Que o padrasto a violava
A mãe não acreditou
E deu-lhe uma bofetada
Maria desesperava
Pelos maus-tratos que tinha
Nem com a mãe dela contava
Que só batia á criancinha
Depois de passado um ano
E de tanto a filha mal tratar
Ela chega a casa e vê o fulano
Com a Matilde a brincar
Brincadeiras de casal
Não era de filha e pai
A mãe sentiu-se muito mal
E logo no chão ela cai
Afinal era verdade
O que Maria contava
Matilde com pouca idade
Sabia o que se passava
Nunca contou a ninguém
Pois o padrasto a ameaçava
Se ela conta-se á mãe
O padrasto a matava
A mãe juntou as crianças
E com elas conversou
Com um pouquinho de esperanças
À Fatinha perguntou
Era a filha mais velhinha
Daquelas três irmãs
Disse á mãe vê se adivinhas
Que eu contar não sou capaz
Ao ver três filhas desonradas
Pelo homem que ela amava
Ficou tão desesperada
E jurou que o matava
A Maria coitadinha
Era muito inteligente
Então disse ó mãezinha
Pensa agora um pouco na gente
Agora sabes a verdade
Não o mates por favor
Queremos-te em liberdade
Para nos poderes dar amor
Vamos entrega-lo á policia
Para ele sofrer na prisão
Temos que confiar na justiça
Vamos ser felizes desde então
Como és esperta Maria
È isso que vou fazer
Espero que me perdoes um dia
Por eu não te defender
Se eu teve-se acreditado
No que dizias filhinha
Muito mal tinha evitado
A culpa também foi minha
Não penses nisso mãe
Está tudo perdoado
Mas não ponhas mais ninguém
No lugar do paizinho amado
Ele era pai de verdade
Loirinha e bem alegre
Com duas irmãs vivia
E seus pais em Portalegre
Gente pobre e humilde
Mas eram muito felizes
Maria, Fátima e Matilde
Nessa terra criaram raízes
Bem pequenas as crianças
O seu paizinho morreu
Vivem apenas de lembranças
Do carinho que ele lhes deu
Passado algum tempo
A mãe voltou a casar
Pois faltava o sustento
Para as filhinhas criar
Com apenas oito anos
A pequenina Maria
Estragaram-lhe os planos
Já não brincava, nem ria
A família preocupada
Pois a menina nem comia
Via-se desesperada
E a piorar dia a dia
Um dia á mãe contou
Que o padrasto a violava
A mãe não acreditou
E deu-lhe uma bofetada
Maria desesperava
Pelos maus-tratos que tinha
Nem com a mãe dela contava
Que só batia á criancinha
Depois de passado um ano
E de tanto a filha mal tratar
Ela chega a casa e vê o fulano
Com a Matilde a brincar
Brincadeiras de casal
Não era de filha e pai
A mãe sentiu-se muito mal
E logo no chão ela cai
Afinal era verdade
O que Maria contava
Matilde com pouca idade
Sabia o que se passava
Nunca contou a ninguém
Pois o padrasto a ameaçava
Se ela conta-se á mãe
O padrasto a matava
A mãe juntou as crianças
E com elas conversou
Com um pouquinho de esperanças
À Fatinha perguntou
Era a filha mais velhinha
Daquelas três irmãs
Disse á mãe vê se adivinhas
Que eu contar não sou capaz
Ao ver três filhas desonradas
Pelo homem que ela amava
Ficou tão desesperada
E jurou que o matava
A Maria coitadinha
Era muito inteligente
Então disse ó mãezinha
Pensa agora um pouco na gente
Agora sabes a verdade
Não o mates por favor
Queremos-te em liberdade
Para nos poderes dar amor
Vamos entrega-lo á policia
Para ele sofrer na prisão
Temos que confiar na justiça
Vamos ser felizes desde então
Como és esperta Maria
È isso que vou fazer
Espero que me perdoes um dia
Por eu não te defender
Se eu teve-se acreditado
No que dizias filhinha
Muito mal tinha evitado
A culpa também foi minha
Não penses nisso mãe
Está tudo perdoado
Mas não ponhas mais ninguém
No lugar do paizinho amado
Ele era pai de verdade
Por isso criou-nos com amor
Dele sinto tanta saudade
Mas está com Deus nosso Senhor
Outro homem eu não quero
Acredita minha filhinha
Vosso perdão eu espero
P’ra vossa felicidade e minha!
Dele sinto tanta saudade
Mas está com Deus nosso Senhor
Outro homem eu não quero
Acredita minha filhinha
Vosso perdão eu espero
P’ra vossa felicidade e minha!
ROSA COSTA
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